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domingo, 23 de janeiro de 2011

Herrar é o mano?

Dizem que herrar é o mano, mas será que as pessoas realmente pensam assim? A gente pode ter 99% de acertos, mas a gente sempre será lembrado pelo único erro que a gente cometeu.
As pessoas se esquecem rápido demais das coisas boas que fazemos para elas, mas sempre guardam na memória algum erro cometido.


Claro que todo erro é humano, mas nem todo erro é aceitável. Existem erros que são imperdoáveis, mesmo que venham das pessoas que mais amamos, das pessoas em que mais confiamos. Mas existem erros que podem ser relevados pelo bem de todos. O perdão precisa ser completo. Vejo pessoas que dizem perdoar mas não perdem a chance de jogar na cara da outra tal erro cometido. E todas as coisas boas que fazemos? Devem ser esquecidas por um único erro? E aí, isso é uma coisa bem pessoal. É preciso pensar bem. Um vidro quebrado jamais é o mesmo, mas ele consegue ser juntado de forma que pareça o mais comum.


Eu confesso que sempre tive dificuldade de perdoar as pessoas, mas com os acontecimentos recentes, venho mudado de opinião. A vida passa rápido demais para a gente se preocupar com determinadas coisas que parecem pequenas na imensidão da vida.
Existem pessoas que erram sempre, e nessas, infelizmente, não podemos sempre confiar. Sempre tem uma desconfiança. Mas outras custam a errar e a nos desapontar, e essas temos que perdoar.


O perdão é difícil, mas não impossível, e ele se torna necessário em um mundo onde as relações interpessoais merecem ser mantidas, de preferência, as boas. Algumas pessoas realmente devemos esquecer, mas muita coisa também precisa ser relevada.


A vida é essa. Devemos seguir em frente sempre. Perdoar é preciso e é um dom maravilhoso que Deus nos deu, então devemos exercê-lo.
Pense bem e perdoe, porque quem perdoa às vezes sente-se melhor que o perdoado.

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