Ultimamente tenho pensando em algo pertinente: por que falamos mais de quem aparentemente não gostamos que dos que gostamos? Vou tentar explicar. Quando não gostamos de uma pessoa, fazemos de tudo para reafirmar isso, em ações ou palavras, e quando gostamos às vezes até nos esquecemos. Será que dizer “eu te odeio” é mais fácil que dizer “eu te amo”? O “eu te odeio” geralmente traz energias negativas a ambos, enquanto o “eu te amo” abre horizontes.
Se você faz uma pergunta sobre uma pessoa de quem o outro aparentemente gosta, a resposta geralmente é que ela é legal. Será que isso basta? Aparentemente, em menores proporções, assassinos, ladrões e afins também são legais.
Ser legal não basta. Por que não enumerar as qualidades? Acho que não há mal nenhum nisso. Mas agora pergunte sobre uma pessoa de quem o outro aparentemente não gosta. Terá uma ficha completa de todos os defeitos dela. A ficha será tão extensa que se você tinha alguma pretensão de conhecer a pessoa, pode até perder a vontade.
Mas como eu disse antes, às vezes as pessoas falam demais, e nem tudo é verdade.
Em outros casos, se você pergunta por uma pessoa, os defeitos são sempre mais lembrados que as virtudes (às vezes estas nem são citadas). Por que as pessoas insistem em procurar defeitos nas pessoas ao invés de qualidades? Todos temos ambos. Em alguma característica, um pode se sobrepor a outro, mas não faz com que este seja apagado. Pessoas boas demais têm defeitos, e pessoas ruins demais têm qualidades.
Talvez isso seja normal, mas algo se torna normal quando se repete no tempo. Então por que não mudar?
Nunca os defeitos podem prevalecer ás virtudes, ainda mais quando apresentamos nossas virtudes de maneira mais forte.
Temos que concentrar nosso tempo nas pessoas que amamos, porque o tempo é precioso, e quanto mais o perdemos com aqueles que não gostamos, acabamos deixando de dar prioridade a quem ou ao que mais interessa.
As pessoas não precisam ficar sabendo sempre de quem ou de que você não gosta, mas sim daquilo que realmente acrescenta algo em sua vida.
Até Mais, Marcelo Flores.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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